É preocupante a quantidade de cursos e seminários ditos evangélicos que surgem a cada dia. Se você quiser ser um pastor, ou fazer um curso de pastor, basta ir naquela rua que tem várias livrarias evangélicas, ou naquela outra galeria tal e com certeza encontrará pelas paredes, nas lojas, muita publicidade sobre tais cursos. Aprenda a pregar em seis meses! Seja um pregador eloquente! Etc, e tal. O que me preocupa é a importância dada a isso, pois é evidente que fazer um curso para melhorar a dicção, não é pecado, por exemplo, pois até mesmo nos seminários sérios são passadas essas orientações importantes quanto ao aspecto físico: postura, voz, vestimenta, gestos, etc. O preocupante é que se está dando maior importãncia a isso, ao aspecto físico, à beleza, a retórica, e estão esquecendo o essencial que é o interior, o próprio homem interior. Não é por isso que cada vez mais crescem os escândalos? Motivados pelo suposto status que o pastor possue, muitos correm atrás desse "filão". Ser pastor não precisa de curso, de seminário, de curso superior, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, após-doutorado... E o homem interior? E os vocacionados? Deus chama os seus vocacionados e avisa que tem que tirar as sandálias! Hoje o homem chama os candidatos a pastor e eles calçam os melhores, mais modernos e mais bonitos sapatos de marca estrangeira. Deus chama seus vocacionados e eles dizem que não podem assumir tão grandiosa posição, pois são fracos, humanos, incapazes! O homem chama os seus candidatos que logo aceitam declarando-se o mais competente para o cargo, não existe canditato mais capaz no mercado. Deus chama os mansos e o homem convoca os valentes e arrogantes. Essa é a diferença entre o chamado de Deus e o grito do homem. Se você é um desses chamados de Deus, não se preocupe com cursos, com estudos seculares, pois o próprio Deus será seu professor. Existe um curso melhor do que esse?
Um comentário:
Pastor Victor,
Graça e paz
De fato, para o alcance da eficácia na liderança, basta que os líderes imitem Jesus
Atento para o alarmante problema, mais um sintoma do estado mórbido das nossas igrejas, oportunamente levantado pelo insigne ministro, estou sugerindo em minha obra, a ser lançada no próximo mês, o desenvolvimento do dom motivacional prático da liderança (governos 1Co 12:28).
Ali, estou sugerindo às igrejas, para levar eficiência àqueles vocacionados, a instituição de um sistema, em que o desenvolvimento dessas lideranças venha a se constituir em: um “Alvo Educacional”, uma “Estratégia” e um “Processo”.
Sem que gastássem “tostões”, aos vocacionados seria proposta a necessária imitação de Cristo, não só nas ações empreendidas pelo Senhor (deveres), mas também no aprimoramento de atributos (qualidades pessoais) demonstrados no comportamento do Líder dos líderes. Desta forma, teríamos o desenvolvimento de líderes como um ALVO EDUCACIONAL;
O desenvolvimento, através de ensino “devido” e “pertinente”, funcionaria como ESTRATÉGIA para que evitássemos o afastamento dos membros. Ouço muitas queixas sobre um tipo de biblismo-teórico que vem afugentando irmãos das nossas EBDs. Não estou sugerindo algo novo em termos de prescrições bíblicas – estou pensando em novos métodos de ensino. Estes que vêm sendo “vendidos” por ai anunciam, até, o mestrado em divindade (?) e, infelizmente, aqueles que querem ser “líderes acima de tudo” saem dali já infectados pela doença da ineficácia em liderança.
O desenvolvimento proposto seria visto então como um PROCESSO, um determinado padrão de ação a ser seguido por todos aqueles chamados ao privilégio de liderar o povo de Deus.
Infelizmente, existem as impedições, os empecilhos, mas...isto faz parte de um outro capítulo do nosso livro
Pastor Victor, visite-me e comente em http:/albertocoutofilho.blogspot.com/ para conhecer o medicamento que criei para combater, não os sintomas, mas a doença infecto-contagiosa da ineficácia dos nosso líderes atuais.
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