Bola de Neve

Eu não devia mais ficar espantado com isso, afinal já está virando figurinha repetida, daquelas que a gente compra o pacote e vem três de uma vez só, todas iguais. É assim com essas igrejas tipo Bola (qualquer um pega debaixo do braço e sai chutando). A declaração da Líder (pastora?) da célula (célula?) coloca uma prancha como púlpito, exatamente como faz o seu pastor (aquele que dançou no culto - cada um no seu quadrado) é no mínimo engraçada. Ela diz que a Bola de Neve quer acabar com essa parada de crente, mas sem ser liberal demais! Não disse que era engraçado? e não seria melhor ir pregar sem a prancha de surfe, pois ela é muito grande para apenas uma Bíblia, que está sempre na mão da jovem (pastora!?). - Olha, nós estamos nos reunindo numa praça, à noite, para fazer um culto, com uma prancha de surfe, mas não queremos ser liberal demais... (que piada). Na próxima terça porque não leva um skate? Depois a jovem diz que a Bola não critica doutrinas. Aliás doutrina é o que falta na Bola. E para terminar, para fugir do padrão - ser querer ser liberal demais - é claro, a Bola aceita que as pessoas frequentem de calção e chinelo. E maiô? Biquine? Sunga? Pode?! Com certeza não existe reverência nenhuma nessa "igreja", não que a reverência esteja na roupa, mas a roupa é importante em certas ocasiões, e quando estamos na presença de Deus, não devemos ficar, durante um culto congregacional, de bermuda, chinelo, camisa sem manga, e com o pé no skate. Ou de patins. Sem querer ser radical demais ela diz que o que as outras igrejas não querem, a bola quer! Lá cabem todas as tribos. É claro que o pastor não vai querer perder uma tribo com vários índios, não é? Quanto mais índio, mais cacique! O cacique da Bola de Neve quer mais índio, não importa de qual tribo seja, o que importa é entrar na oca dele. E ficar com a cabeça oca, igual a dele.